domingo, 21 de setembro de 2014

Camada de ozono aumenta pela primeira vez em 35 anos

Um novo relatório das Nações Unidas revela que a Camada de ozono da Terra aumentou pela primeira vez nos últimos 35 anos. A recuperação, que é um processo lento, deve-se à proibição do uso de clorofluorcarbonetos (CFC), com implementação do Protocolo de Montreal – um dos tratados ambientais mais bem-sucedidos do mundo em 1987.
A principal conclusão do relatório da Organização Meteorológica Mundial e do Programa das Nações Unidas para o Ambiente é a de que o buraco surgido no final dos anos 1970, devido à utilização de CFC que eram incorporados em aerossóis, frigoríficos, extintores e outros objetos e produtos, está a fechar.
Durante as décadas de 1980 e 1990, a concentração do ozono diminuiu cerca de 2,5%, em média, aumentando o risco de doenças como o cancro da pele e problemas de visão. O buraco foi detetado inicialmente nos pólos e é lá que permanece o maior problema, já que a rarefação do ozono é mais expressiva.
Apesar da recuperação feita, a camada de ozono é ainda 6% mais fina que os níveis anteriores à descoberta e aumento do buraco e deverá demorar até 2050 para que a saúde da camada esteja totalmente restabelecida. Contudo, só apenas em 2075 é que as regiões dos pólos vão estar totalmente recuperadas.
Publicação Green Savers, 21 setembro 2014 (adaptado)

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