Um novo
relatório das Nações Unidas revela que a Camada de ozono da Terra aumentou pela
primeira vez nos últimos 35 anos. A recuperação, que é um processo lento, deve-se
à proibição do uso de clorofluorcarbonetos (CFC), com implementação do Protocolo
de Montreal – um dos tratados ambientais mais bem-sucedidos do mundo em 1987.
A principal
conclusão do relatório da Organização Meteorológica Mundial e do Programa das
Nações Unidas para o Ambiente é a de que o buraco surgido no final dos anos
1970, devido à utilização de CFC que eram incorporados em aerossóis, frigoríficos,
extintores e outros objetos e produtos, está a fechar.
Durante as
décadas de 1980 e 1990, a concentração do ozono diminuiu cerca de 2,5%, em
média, aumentando o risco de doenças como o cancro da pele e problemas de
visão. O buraco foi detetado inicialmente nos pólos e é lá que permanece o maior
problema, já que a rarefação do ozono é mais expressiva.
Apesar da
recuperação feita, a camada de ozono é ainda 6% mais fina que os níveis
anteriores à descoberta e aumento do buraco e deverá demorar até 2050 para que
a saúde da camada esteja totalmente restabelecida. Contudo, só apenas em 2075 é
que as regiões dos pólos vão estar totalmente recuperadas.
Publicação Green Savers, 21 setembro 2014
(adaptado)
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