À descoberta de Portugal, da Europa e do Mundo com a Geografia
Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia de nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais. (Rubem Alves)
domingo, 21 de setembro de 2014
BRICS - O que são?
O termo BRIC foi
criado em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill para fazer
referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2011,
foi adiciona a letra "S" em referência a entrada da África do Sul (em
inglês South Africa). Desta forma, o termo passou a ser BRICS, estes países formam um grupo político de cooperação.
Estes países
emergentes possuem características comuns como, por exemplo, elevado
crescimento económico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, estes países
não compõem um bloco económico, apenas compartilham de uma situação económica
com índices de desenvolvimento e situações económicas parecidas. Formam uma
espécie de aliança que procura ganhar força no cenário político e económico
internacional, diante da defesa de interesses comuns. Todos os anos ocorre uma
reunião (cúpula) entre os representantes destes países, que procuram formalizar
acordos e medidas com claros objetivos de compor um bloco económico.
Camada de ozono aumenta pela primeira vez em 35 anos
Um novo
relatório das Nações Unidas revela que a Camada de ozono da Terra aumentou pela
primeira vez nos últimos 35 anos. A recuperação, que é um processo lento, deve-se
à proibição do uso de clorofluorcarbonetos (CFC), com implementação do Protocolo
de Montreal – um dos tratados ambientais mais bem-sucedidos do mundo em 1987.
A principal
conclusão do relatório da Organização Meteorológica Mundial e do Programa das
Nações Unidas para o Ambiente é a de que o buraco surgido no final dos anos
1970, devido à utilização de CFC que eram incorporados em aerossóis, frigoríficos,
extintores e outros objetos e produtos, está a fechar.
Durante as
décadas de 1980 e 1990, a concentração do ozono diminuiu cerca de 2,5%, em
média, aumentando o risco de doenças como o cancro da pele e problemas de
visão. O buraco foi detetado inicialmente nos pólos e é lá que permanece o maior
problema, já que a rarefação do ozono é mais expressiva.
Apesar da
recuperação feita, a camada de ozono é ainda 6% mais fina que os níveis
anteriores à descoberta e aumento do buraco e deverá demorar até 2050 para que
a saúde da camada esteja totalmente restabelecida. Contudo, só apenas em 2075 é
que as regiões dos pólos vão estar totalmente recuperadas.
Publicação Green Savers, 21 setembro 2014
(adaptado)
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